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ASPECTOS TECNOLÓGICOS DO PROCESSO DE FRESAMENTO DE TOPO
COM UTILIZAÇÃO DE MÍNIMA QUANTIDADE DE FLUIDO DE CORTE

OBJETIVOS

O principal objetivo deste trabalho é obter informações tecnológicas que possibilitem uma comparação entre as situações atuais de produção e a usinagem com minimização de fluido de corte, através da análise do comportamento das forças e da vida da ferramenta.
Além da otimização de ferramentas, máquinas e parâmetros de corte, outra crescente tendência mundial é a preocupação das empresas quanto aos aspectos ecológicos da produção. Logo, com as crescentes pressões dos órgãos ambientais para reduzir o impacto da produção industrial no meio ambiente e o surgimento de leis cada vez mais severas contra os infratores, fica evidente a importância da necessidade de minimizar os prejuízos ambientais causados pelos processos de usinagem.

PROCEDIMENTOS

Nesta pesquisa foram utilizadas fresas de aço-rápido e metal-duro, com e sem revestimento, todas de mesma geometria. Os ensaios foram realizados de maneira a garantir a repetibilidade das condições de usinagem para cada grupo de ferramenta, variando apenas o tipo fluido de corte. Neste estudo foi empregada a usinagem a seco, ideal do ponto de vista ecológico, a usinagem com mínima quantidade de fluido de corte (mineral e vegetal) e a usinagem com emulsão.
Nos experimentos foi monitorada a evolução do desgaste na face e nos flancos de cada gume da ferramenta. O material utilizado para a execução dos ensaios foi o aço SAE 1040 e as condições de usinagem para a operação de desbaste de acordo com o catálogo do fabricante.

RESULTADOS

Apesar deste trabalho ter características específicas inerentes ao processo, material e ferramenta, é possível estabelecer algumas considerações importantes que contribuem de um modo mais genérico ao tema estudado.
A utilização de emulsão é bastante difundida no meio produtivo, porém pode-se observar em ensaios com este tipo de fluido que a vida da ferramenta é reduzida devido à alta taxa de refrigeração, que ocasiona severos choques térmicos nos gumes de corte.
O emprego da quantidade mínima de fluido de corte também trouxe bons resultados. Nos ensaios com minimização as ferramentas tiveram uma performance bastante boa, contudo na usinagem com óleo mineral como fluido de corte ocorreu uma tendência a melhores resultados.

 


Ensaio de desgaste com mínima quantidade
de fluido de corte sendo aplicada (óleo vegetal)


Desgaste no flanco da ferramenta
característico do ensaio com emulsão

 
Contato:
USICAV
Rolf Bertrand Schroeter Prof. Dr. Eng.
Última Atualização 21.06.2006