OBJETIVOS

Estudar o comportamento do desgaste de canto vivo em eletrodos de cobre, sob condições preestabelecidas de desbaste e acabamento, na eletroerosão por faísca.

PROCEDIMENTOS

Numa máquina de eletroerosão de penetração (modelo ENGEMAQ EDM 200), são realizados ensaios em corpos de prova de aço SAE 1020, utilizando-se eletrodos-ferramenta em cobre eletrolítico.
Os corpos de prova são barras prismáticas bipartidas, de seção retangular, e os eletrodos são corpos cilíndricos com furo passante para alimentação de dielétrico. Inicialmente, uma das extremidades do eletrodo tem canto vivo (quina).
De acordo com os conjuntos de parâmetros de entrada preestabelecidos (para desbaste e acabamento), é efetuada a usinagem dos corpos de prova.
A medida do desgaste no canto vivo do eletrodo é feita indiretamente, através da medição do arredondamento do canto no fundo da cavidade (figura). Uma das características do processo de eletroerosão é a reprodução da forma do eletrodo na peça (o eletrodo desgastado transmite sua forma à peça).

Para cada conjunto de parâmetros, a verificação e avaliação do desgaste do eletrodo é realizada periodicamente, à medida que o eletrodo avança contra a cavidade, através de uma câmera digital, que transmite a imagem, com aumento desejado, da região a ser observada, diretamente a um computador.

A imagem obtida é capturada por um software de aquisição, permitindo que a mesma seja manipulada.
As medições do desgaste no fundo da cavidade são realizadas por um segundo software, desenvolvido especialmente para esse fim.

RESULTADOS

São traçadas curvas de comportamento, que relacionam os parâmetros de entrada e a progressão do raio de arredondamento medido nas cavidades produzidas, parâmetro utilizado como referencial para a medida do desgaste do canto vivo.
Juntamente com os gráficos, é feita uma análise a respeito dos resultados obtidos, sempre com base na literatura.

Máquina de eletroerosão EDM 200